Educação ou Barbárie? A urgência de humanizar o ensino
Por que este livro importa?
Publicado em 2020 pela Cortez Editora, o livro Educação ou barbárie? de Bernard Charlot questiona o estado atual da educação e alerta para os riscos de uma “pedagogia empobrecida” voltada exclusivamente ao mercado e à competição.
Charlot mostra que o discurso dominante visa garantir “um bom trabalho no futuro” e elevados rankings internacionais, mas negligencia o ser humano em sua complexidade antropológica.
Temas centrais
- Ausência de pedagogia contemporânea
As pedagogias tradicionais ou novas já incorporavam uma visão antropológica do ser humano. Hoje, não. O foco está na eficiência competitiva, desconsiderando o humano em sua singularidade - Críticas aos discursos modernos
Charlot desmonta a pretensa inovação de conceitos como “neuroeducação”, “cibercultura” e “transhumanismo”, qualificando-os como reducionistas ou que anunciam o fim da nossa espécie como a conhecemos. - Educação como antídoto à barbárie
A barbárie, para Charlot, é a negação da dignidade humana — a redução das pessoas a objetos, a lógica predatória ou a alienação tecnológica. Em contrapartida, a educação verdadeira deve promover solidariedade, dignidade e reconhecimento da singularidade humana.
Por que isso deve despertar sua atenção?
- Alerta pedagógico urgente: o livro é um chamado para repensar práticas educacionais que sacrificam a humanidade em nome da produtividade.
- Visão humanista renovada: propõe uma abordagem centrada não apenas no saber, mas no ser, na solidariedade e na dignidade.
- Repercussões amplas: dialoga com políticas educacionais, ideologias contemporâneas e a formação docente em um mundo em crise antropológica.
Sugestão de leitura e aprofundamento
- Referências internas: consulte em nosso blog artigos que dialogam com os temas de Charlot.
- Contexto editorial: a Cortez Editora, desde 1980, é referência em formação de professores e em publicações voltadas às ciências humanas.
- Princípios pedagógicos inspiradores: veja também os quatro pilares da educação da UNESCO – aprender a conhecer, a fazer, a viver juntos e a ser – como contraponto humanista à pedagogia do desempenho.
Conclusão
“Educação ou barbarie?” não é apenas um título provocativo – é um desafio moral para repensarmos o que significa educar. Em tempos de crise, a educação deve reafirmar nossa humanidade, não só formar trabalhadores.
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Permaneça conosco nessa missão: humanizar o ensino é resistir à barbárie.